Nota do autor
A leitura não é um dos meios previlegiados da maioria dos jovens.
Quando o João Freitas me pediu que completasse a sua recolha fotográfica com dados bibliográficos acerca de cada individualidade da estatuária de S. Miguel, a ideia pareceu-me interessante, mas senti uma responsabilidade para a qual não me sinto à altura, pois não recebi formação para desenvolver esse tema.
No entanto aceitei o desafio. Diz o povo “preso por ter preso por não ter”.
O conteúdo dos dados bibliográficos é de simples leitura, tendo por objectivo atingir as camadas mais jovens.
Em consciência digo que inicialmente não pensámos que este seria um trabalho que levaria mais de dois anos a completar. Este facto prendeu- -se com a inexistência de alguns dados acerca de algumas personalidades e pela morosidade de recolha de elementos.
Foram muitas as pessoas e instituições que colaboraram connosco,mas infelizmente também são muitos aqueles de quem continuamos a aguardar alguns dados acerca de familiares.
Durante o trabalho que desenvolvi, aprendi a conhecer personagens interessantes, homens que através das suas acções, contribuíram significativamente para o desenvolvimento do arquipélago dos Açores.Autênticos “heróes” que desenvolveram trabalhos notórios a nível internacional, no campo económico e social.
No entanto, a personagem que me despertou maior paixão foi o 1º Conde de Botelho. Imagino-o como um homem com uma fase dócil, olhos expressivos, de estatura média, com um porte erecto digno e elegante.
O seu carácter justo, honroso e bondoso fez do 1º Conde do Botelho um homem adorado por todos quantos tiveram o prazer de conviver com ele, pobres e ricos.
Rita Freitas